sábado, 3 de dezembro de 2011

Como anda o clima?


Apresento a página do caro pesquisador de mudanças climáticas, o Dr. José Luis Lezama, autor de uma infinidade de publicações que tem como linha de investigação política ambiental, cuidados e meio ambiente, meio ambiente e sociedade, teoria social e meio ambiente, enfim, o que interessa ao homem moderno e à sobrevivência humana.

Reproduzo aqui um artigo interessante, originário e sua página oficial, veiculado em sábado, 3 Diciembre 2011:

‘Occupy’ la Cumbre Climática
José Luis Lezama
3 Dic. 11
La reunión climática de Durban, Sudáfrica, la llamada COP17, sucesora de la de Cancún del año pasado, no puede ejemplificar mejor la simulación, el drama y la frivolidad en que ha devenido este ritual que inició hace casi veinte años cuando, en el contexto de la Cumbre de la Tierra de Río de 1992, como muestra de la preocupación de la comunidad internacional por el calentamiento planetario, se creó la llamada Convención Marco de las Naciones Unidas para proponer una acción climática concertada a escala mundial.
            El destino de la reunión de Durban, del 28 de noviembre al 9 de diciembre, no se decidirá en esa ciudad africana: está decidido ya, las naciones ricas así lo han determinado. Durban pudo no tener lugar, haberse cancelado, ni siquiera haberse planeado. Los países del mundo desarrollado parecen cada vez más decididos a cerrar filas en torno a la posición estadounidense. Una posición que no acepta el Protocolo de Kyoto, que no quiere compromisos vinculantes, que no quiere sacrificar competitividad en el disputado mercado mundial, que le exige a los países no desarrollados, sobre todo a China, India y Brasil, los mismos compromisos que se les pide a los desarrollados, que solo ofrece acuerdos voluntarios y que parece menospreciar la opinión de los expertos quienes, por su parte, ven en cada síntoma, en cada episodio climático extremo (sequías, inundaciones, ondas de frío, de calor, etcétera) las ansiadas pruebas de veracidad del calentamiento global, la cercanía de un cataclismo climático, una especie de fin del mundo, la llegada del año mil.
Los países ricos, encabezados por Estados Unidos y el Reino Unido, parecen llegar a Durban con un pacto previo: diferir cualquier acuerdo, cualquier decisión sobre el tratado que sustituirá al Protocolo de Kyoto, hasta el año 2015 o 2016, de tal manera que nada ocurra, que nada tenga efecto sino hasta después del 2020 (The Guardian 23/XI/2011). Durban será pues una gran simulación, servirá para mantener el espíritu de Cancún, reafirmar el papel de las Naciones Unidas como espacio de negociación, aun cuando no haya nada que negociar. No son sólo los países ricos quienes se niegan a los verdaderos compromisos para reducir emisiones, también se oponen los países pobres, exigiendo su derecho a la contaminación y al desarrollo, de la misma manera que los ricos se desarrollaron contaminando al planeta. Pero incluso, lo que se veía como el acuerdo más posible de Durban, que se negoció durante meses después de Cancún, la creación del Fondo Climático Verde, parece venirse abajo por la decisión, de última hora, de Estados Unidos y Arabia Saudita de retirarse, rompiendo así el consenso previamente alcanzado.
            Todos hacen su parte en este melodrama. La Unión Europea ha declarado que va a retirar su tradicional postura favorable al Protocolo de Kyoto, y a sus promesas de reducción de emisiones si todos los países, especialmente los no desarrollados, y sobre todo los grandes emisores y competidores económicos como China e India, no se comprometen a poner en práctica un programa drástico de reducción de emisiones. El jefe de la delegación estadounidense, Todd Stern no ve posible ningún acuerdo antes del 2020 y considera que las únicas acciones realmente efectivas son las de carácter unilateral, las que se llevan cabo voluntariamente por cada país. En los hechos la administración del presidente Obama ha sido muy similar a la del presidente Bush en materia ambiental. Contrariamente a lo que prometió, no escuchó a los expertos y las decisiones tomadas estuvieron fuertemente influidas por los cabilderos y representantes del sector industrial, como lo demuestra un estudio reciente del Center for Progressive Reform (The Guardian 28/XI/2011).
            La negociación ambiental es drama, melodrama, comedia, teatro del absurdo, improvisación. Los llamados Estados islas insisten en su desaparición de la faz de la Tierra por el cambio climático; los representantes de algunos países pobres presentan la ausencia de ayuda financiera climática como su sentencia de muerte. El ex presidente de Costa Rica José María Figueres ha hecho un llamado a “Ocupar” Durban, los salones donde tienen lugar las sesiones, para presionar a las naciones para llegar a acuerdos, para evitar salir de Durban con las manos vacías, con la promesa de más reuniones, más años de negociación.
Pero Durban y las futuras reuniones climáticas continuaran, y no necesariamente para lograr acuerdos, no necesariamente por la severidad de la amenaza climática, no necesariamente por la autoridad del mundo científico, sino porque negociar no es un mal negocio, da vida a las instituciones internacionales, a sus actores, y porque también mientras haya preocupación, cumbres, “interés” por el cambio climático, habrá recursos económicos para hacer proyectos, para reivindicar causas y para acceder a las pequeñas, escasas y políticamente asignada ayuda internacional.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Francisco de Assis Esteves - Do Índio Goitacá à Economia do Petróleo: Uma Viagem pela História e Ecologia da Maior Restinga Protegida do Brasil -

Do Índio Goitacá à Economia do Petróleo: Uma Viagem pela História e Ecologia da Maior Restinga Protegida do Brasil 

Do Índio Goitacá à Economia do Petróleo: Uma Viagem pela História e Ecologia da Maior Restinga Protegida do Brasil - Francisco de Assis Esteves, livro lançado no dia 10.11.2011, na cidade de Macaé - RJ, Brasil, no Sollar dos Mellos, Museu.

A obra leva o leitor a um universo rico e diversificado de informações sobre a maior restigna protegida do litoral brasilero. Os primeiros capítulos decrevem a formação da Restinga de Jurubatiba e sua ocupação pelo homem, assim como a relação de seus habitantes com o ambiente.

A biodiversidade e a ecologia da flora, da fauna e das lagoas costeiras são apresentadas de maneira didática e com muita precisão científica. A riqueza de informações, muitas delas inéditas, é fruto de mais de uma década de intensas pesquisas do próprio autor e de vários estudiosos brasileiros e estrangeiros.

Os capítulos finais são dedicados à análise das alterações ambientais e do acelerado processo de urbanização desordenado, que tem caracterizado a ocupação da região Norte Flumimense, especialmente depois da instalação da economia do petróleo.

Ao longo dos quatorze capítulos, é chamada a atenção do leitor para os principais motivos pelos quais a sociedade norte-fluminense deve, em caráter de extrema urgência, conciliar a exploração do petróleo com a preservação dos ecosistemas, condição sine qua non para o desenvolvimento humano na região.

 “São mais de 20 anos de pesquisa na região norte fluminense. A obra mostra a riqueza do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, pois lá existe uma biodiversidade ainda desconhecida. O leitor encontrará resultados inéditos no livro que espero também contribua para o ensino e a prática da educação ambiental”


Capítulo 1 - A origem da restinga de Jurubatiba

Capítulo 2 - Índio Gitacá: o primeiro habitante da restinga de Jurubatiba

Capítulo 3 - Restinga de Jurubatiba ocupa a quase totalidade da capitania de São Tomé


Capítulo 4 - A Economia  do Açúçar no Norte Fluminense: Fonte de Impactos sobre os Ecossistemas e de Riqueza - para poucos, porém com a economia do açúcar, a região Norte Fluminense torna-se um dos principais pólos econômicos do Brasil

Capítulo 5 - Século XIX: as Lagoas do Norte Fluminense "tornam-se uma ameaça à saúde"


Capítulo 6 - Economia do Petróleo e suas consequências sobre a restinga de Jurubatiba


Capítulo 7 - Mobilização da sociedade para salvar o que sobrou da restinga de Jurubatiba


Capítulo 8 - Flora do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba


Capítulo 9 - Fauna do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Capítulo 10 - As Lagoas do Parque Nacional de Jurubatiba


Capítulo 11 - Ameaças à integridade ecológica do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Capítulo 12 - Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba e a Sociedade


Capítulo 13 - "Em nome do Petróleo toda a degradação ambiental pode ser tolerada": um equívoco inaceitável no século XXI"

Gestão dos Ecosistemas no Norte Fluminense - Erros cometidos na economia do açúcar são repetidos na economia do petróleo

O autor analisa a história econômica da região Norte Fluminense enfatizando os períodos de desenvolvimento econômico da região seguidos de períodos de depressões. O "ciclo do açúcar" iniciou no passado e segue até os dias de hoje, o que o autor adora na obra a ideia de economia dominada por determinada atividade. Economia de exploração de petróleo, por exemplo.

Na fase do crescimento econômico proporcionado a região Norte Fluminanese sobre a vida sociel e ambiental, que foi uma curta fase inicial, acarretou ao período da construção do Canal Campos-Macaé, quando Grande parte do orçamento d governo imperial foi investida na região.

A Serra-do-Mar ou região serrana abrigou o menor de todos os períodos de desenvolvimento econômico, ou seja, o café, tendo a Mata Atlântica como vítima do "desenvolvimento", quase totalmente substituída por plantações de café. Esse período econômico, segundo o autor, teve um fim muito melncólico, com a crise de 1929 e a erradicação de todos os és de café, o que levou a uma crise até então sem precedentes na região.

O último período de desenvolvimento econômico no qual ainda estamos imersos - denominado de economia do petróleo - relata o livro , é pelo volumede recursos financeiros nunca vistos na região e pela grande repercussão social e ambiental, o mairo deles. Embora de ocorrência em épocas muito distintas, todos os períodos econômicos têm em comum o fato de ter por bases de ssustentação a exploração de recursos naturais, sendo que a economia do petróleo é ainda mais finita, por ser calcada em um único recurso natural não renovável.

O autor relata que a sociedade na travessia de todos esses períodos econômicos que a região Norte Fluminense  tem dado prioridade em prol da palavra 'progresso' a preservação dos ecossistemas, tendo como consequências e em corrente ação, a destruição na região Norte Fluminense, de florestas de Mata Atlântica de tabuleiros e aquelas localizadas na região serrana, assim como restingas, para se destinarem a pastagens e loteamentos. Como no século XIX, qando as lagoas do Estado do Rio eram oficialmente aterradas no Norte Fluminense, em pleno século XXI é possível presenciar lagoas sendo aterradas para dar lugar a condomínio e expansão de estradas.

A paisagem hoje tanto na região serrana como na planície costeira, está totalmente descaracterizada, muito distinta daquela descrita nos relatórios dos pesquisadores que a visitaram no passado. Como exemplo pode ser citado o naturalista inglês Charles Darwin que, ao chegar a Macaé no ano de 1832, descreveu em seu diário: "alguns dias depois de chegar, comecei uma expedição de 150 milhas (241 km) para o Rio Macaé (...). Ali vi, em primeira vez, uma floresta tropical em toda sua grandeza sublime - nada além da realidade pode dar uma ideia de quão maravilhosa e grandiosa é essa paisagem. Nunca exerimentei tão intenso deleite". Mas nao é necessário recorrer aos tempos de Charles Darwin, visto que em apenas uma geração, ou seja, em menos de quarenta anos, é possível detectar enormes transformações que poderiam ser denominadas de deformações ambientais na região Norte Fluminense.

O autor faz uma passagem pela visita de Darwin à região, em 1832: "nunca experimentei tão intenso deleite" ao se referir ao Rio Macaé. Comenta ainda que : em várias culturas há um provérbio muito apropriado que diz: "temos que tirar lições dos erros que cometemos". Ao analisaros os diferentes impactos ambientais praticados sobre os ecossistemas da Restinga de Jurubatiba, desde o início do período da economia do petróleo, percebemos que a sociedade norte-fluminense ainda não tirou as devidas lições dos erros cometidos em inúmeros e desastrosas intervenções que foram realizadas em seus ecossistemas e continua a praticar erros semelhantes e ainda de maior repercussão socioambiental. O mais preocupante é que hoje dispomos de muito mais conhecimentos sobre as possíveis consequências das intervenções no ambiente do que no passado, mas a ganância pelo lucro em curto prazo continua a ser prioritário na sociedade atual. A história está rica de exemplos de que, quando ocorre a combinação entre essa ganância e a degradação do ambiente, a consequência é o colapso das sociedades onde este fenômeno ocorre.

A paisagem hoje, segundo o autor, tornou-se descaracterizada tanto na região serrana como na planície costeira, distinta dos relatórios dos pesquisadores que aqui estiveram no passado. Isto me fez lembrar dos livros do nosso caro Professor A. A. Parada: Coisas e Gente da Velha Macaé, que fiz resenha no Blog de literatura "Nós Todos Lemos" em que ele relata histórias dos nativos da região (um barco encalhado por baco) (mas não é que o professor Francisco nos recorda nosso caro A.A. Parada com o carinho por historiar nossa querida Macaé e este livro tem uma idéia similar).

Capíto 14 - Inadiável missão da sociedade norte-fluminense em conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação de seus ecosistemas.


Francisco de Assis Esteves nasce em 1950, na cidade de Cascavel (CE) e, em 1959, migrou para a cidade do Rio de Janeiro. É professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é diretor do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (NUPEM/UFRJ), do qual é também o fundador. Concluiu o curso de Biologia, em 1973, na UFRJ e, ainda graduando, foi contemplado com uma bolsa de estudos para desenvolver seu doutorado na Alemanha. Estudou na Christian-Albrechtts-Universitaet zu Kiel, desenvolvendo suas pesquisas em Ecologia (Limnologia) no renomado Instituto Max-Planck fuer Limnologie, sob a orientação de Harald Sioli.

A carreira científica do Prof. Francisco de Assis Esteves tem se destacado pela publicação de mais de uma centena de artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais, de vários livros em Ecologia e pela orientação de dezenas de mestres e de doutores. Nos últimos anos tem participado de comissões em diferentes secretarias e ministérios na esfera do governo estadual e federal, ocupa cargos de relevância em sociedades científicas e colabora em publicações nacionais e estrangeiras.


Do Índio Goitacá à Economia do Petróleo: Uma Viagem pela História e Ecologia da Maior Restinga Protegida do Brasil 
(Contra-capa)

"Hoje posso fazer um balanço das várias lutas travadas para preservar os ecosistemas de Macaé e região e me orgulhar de que o saldo é muito positivo.Envaideço-me ainda mais, quando me torno consciente de que as várias lutas travadas para investigar e preservar um dos maiores patrimônios naturais do Brasil e desta maneira garantir para as futuras gerações de brasileiros m patrimônio natural de rara beleza cênica, que é fonte de recursos, de conhecimento e de inspiração, requisitos indispensáveis à qualidade de vida humana."
(Francisco de Assis Esteves - em Agradecimento)

sábado, 29 de outubro de 2011

Preserve-Muda-Brasil - TOP100 Sustentabilidade

Preserve-Muda-Brasil
TOP100 Sustentabilidade

O Blog Preserve-Muda-Brasil foi classificado no Prêmio TOPBLOG 2011, categoria Sustentabilidade, entre os 100 mais votados.

Muito obrigada aos leitores e votantes!

A segunda fase continua com a votação até final de novembro, no selo no canto superior direito do Blog.

Saudações sustentáveis!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vigília Permanente pelo Código Florestal


Muito se tem feito pelas florestas e parece ser apenas o início de uma longa trilha.

Exemplo disto foi a 'Vigília pelas Florestas', ação em defesa da legislação ambiental brasileira e que tinha por objetivo, ao longo de 3 dias, promover uma maratona de esclarecimentos sobre o Código Florestal e as implicações que suas alterações podem trazer. A ação se encerrou na quinta-feira, dia 22/9, às 21h, do corrente.

A transmissão feita pela internet no site http://www.florestafazadiferenca.com.br/home/. Várias experiências de boas prátics foram apresentadas e chamadas ao vivo em locais onde houve mobilização. O objetivo da vigília poderá ser visto ao final deste artigo.

Outras informações: Ivy Wiens - Instituto Socioambiental - http://www.ciliosdoribeira.org.br/.

Vigília Permanente pelo Código Florestal -
1a. maratona de esclarecimentos sobre o Código Florestal

O que é?
- 3 dias de vigília pelas florestas;
- mobilização nacional para esclarecimentos sobre o código florestal, com transmissão ao vivo e ininterrupta pela internet;

O que pretende?
- esclarecer e informar os internautas sobre o assunto;
- gerar audiência sobre o tema;
- dar visibilidade às audiências e debates nas comissões no Senado;
- criar fatos para ampliar cobertura de mída sobre o tema;
- envolver a opinião pública e gerar massa crítica para a construção de um bom código florestal;

Como funciona
- estúdio em São Paulo;
- transmissão ao vivo e ininterrupta por streaming de enrevistas, rodas de conversas e atividades;
- participação de especialistas, ativistas, artistas e músicos;
- pontos de transmissão ao vivo de outros locais: Brasilia (no dia 21/9 durante reunião da CCJ, entre outros).

domingo, 10 de julho de 2011

Congresso Sustentável 2011: Visão 2050 - agenda para uma nova sociedade


O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) promove nos dias 27, 28 e 29 de setembro o 4. Congresso Internacional Sustentável com o tema Visão 2050: agenda para uma nova sociedade, a ser realizado no Armazém 2 do Pier Mauá, no Rio de Janeiro. As discussões da Rio +20 e a construção de uma agenda que aponte os caminhos para um Brasil sustentável em 2050 serão os pilares do Congresso.

A Conferência da ONU vai discutir, de 14 a 16 de maio de 2012, no Rio de Janeiro, a chamada "economia verde" e os caminhos para promover um novo modelo de desenvolvimento. Foi justamente pensando nessa nova economia que incorpora valores desconsiderados até agora - como o bem-estar das pessoas, sol, água limpa, biodiversidade, terra boa para plantio - que o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) lançou no ano passado o Vision 2050: a new agenda for business. O documento encantou empresários e acadêmicos do mundo inteiro e serve de orientação ao planejamento estraégico de diversas empresas por apresentar o rumo da sustentabilidade nas próximas décadas.

Data:    27, 28 e 29 de setembro de 2011
Local:   Píer Mauá, Armazém n. 2
Rio de Janeiro - RJ

Informações: http://www.cebds.org.br/cebds/sustentavel2011.asp

sexta-feira, 13 de maio de 2011

I Simpósio Brasileiro de Biologia da Conservação - Goiânia de 08-10 Junho 2011

O I Simpósio Brasileiro de Biologia da Conservação é um evento curto  e dividido em três blocos temáticos: Mudanças Climáticas e a Conservação da Biodiversidade; Ferramentas Moleculares e sua Aplicação em Biologia da Conservação; e Políticas Públicas e Conservação da Biodiversidade. O objetivo do simpósio é propiciar a apresentação e o debate destes temas e, desta forma, dar um primeiro passo para a integração e o avanço do conhecimento científico sobre a Biologia da Conservação no país.

Mais informações:
http://www.1sbbc.com.br/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Congresso Internacional Agricultura Urbana e Sustentabilidade - 7 e 8 de Abril de 2011



Portugal está promovendo um Congresso Internacional Agricultura Urbana e Sustentabilidade onde haverá o debate e a troca de experiências sobre uma temática que é hoje em dia reconhecida como parte da solução para os problemas do crescimento urbano.

O congresso irá apresentar sessões temáticas, workshops, exposições e exibição de filmes, por especialistas nacionais e internacionais sobre os temas do Planejamento e Políticas Públicas, Saúde, Nutrição e Segurança Alimentar, Integração Social, Participação Cívica e Cidadania, Educação Ambiental, Agricultura Sustentável e Saúde Pública.

A importância da Agricultura Urbana cresceu rapidamente nas últimas décadas, refletindo a efetiva conscientização das autoridades sobre a importância que o acesso aos meios para produção de alimento tem nas comunidades urbanas tendo, essas mesmas autoridades, começado a trabalhar com os agricultores urbanos em vez de estar contra eles.

Nesse contexto a Agricultura Urbana é um conceito dinâmico que compreende uma variedade de sistemas e de meios que variam desde a produção de subsistência, como meio de fazer face à crise social e econômica, até à agricultura como atividade rentável. Apresenta como particularidade fundamental a diversidade, podendo adaptar-se a uma grande variedade de situações urbanas e a diferentes necessidades das partes envolvidas. A Agricultura Urbana contribui para o desenvolvimento urbano sustentável, através de impactos positivos nas esferas social, economica e ecológica.

Local: Auditório Municipal do Seixal, em Portugal.
Data:  07 e 08 de Abril de 2011

Fonte: http://rostos.pt/inicio2.asp?cronica=260951&mostra=2&seccao=moldura&titulo=Agricultura-Urbana-e-Sustentabilidade-em

domingo, 3 de abril de 2011

Sustentabilidade: logística reversa (SP)

Uma empresa, em São Paulo, começou a oferecer gratuitamente o serviço para recolher nas casas dos consumidores os aparelhos eletrônicos, por meio do agendamento virtual.

"Depois de recolhidos, os eletrônicos passam por uma triagem são desmontados. Cada tipo de material é encaminhado para uma indústria diferente e reutilizado como matéria-prima", detalha Paulino Andrade, idealizador do projeto.

O Cidadão Eco está funcionando há pouco mais de um ano na região metropolitana de São Paulo e aceita os seguintes equipamentos: aparelho de som, cabos, caixa de som, câmera fotográfica e de calcular, carregador, cartucho, CD, celular com e sem bateria, chip GSM, computaodr, CPU, DVD, estabilizador, filtro de linha, fone, impressora, monitor, mouse, MP3 player, notebook, projetor, rádio, servidor, teclado, telefone, toner, videocassete e videogame.

Esta atividade é camada de logística reversa, que está contemplada na Pol´tiica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e é um dos pontos fundamentais para o sucesso da gestão de resíduos no País.

Regulamentada em dezembro de 2010, ela ainda está em processo de implementação pelo governo, mas as empresas já devem começar a mudar suas atitudes, pois terão quatro anos para se adaptar à lei e se responsabilizar pelo recolhimento dos resíduos resultantes dos produtos que vendem.

Em São Paulo, os consumidores podem acessar o site http://cidadaoeco.com.br/agendar-retirada e preencher um formulário com nome, endereço, tipo de eletrônico a ser entregue e data para o recolhimento.

Fonte: http://www.sustentabilidade.org.br/info_det.asp?codigo=1530

quarta-feira, 30 de março de 2011

Descarte de Sucata Eletrônica (BA)

Anualmente, são geradas mais de 50 milhões de toneladas de entulho tecnológico, o que representa 5% da produção mundial de lixo. E como o volume de lixo eletrônico é o que mais cresce, estima-se que nos próximos três anos essa quantidade triplique.
Muitos elementos (chumbo, cádmio, cromo e mercúrio, dentre outros) contidos nesses equipamentos trazem consequências irreversíveis ao solo, aos lençõis freáticos e à saúde da população. Ao serem lançados no lixo comum e encaminhados aos lixões, os riscos ambientais aumentam.
Priorizar os elementos que podem ser recuperados, a exemplo de ferro, prata e alumínio, é uma das algternativas para diminuir a degradação decorrente do descarte e do manuseio incorretos desses materiais. Para exemplificar, a composição de um computador: 40% de plástico, 37,5% de metais, 5% de dispositivos eletrônicos, 1% de borracha e 17% de outros elementos, sendo necessáiro desenvolver e implantar um sistema de gerenciamento destes resíduos, em que todos os agentes envolvidos, isto é, fabricantes/imortadores, revendedores, assistência técnica, consumidores, governo e organizações não-governamentais tenham suas atribuições bem definidas e articuladas.
Em Salvador, voluntários recolhem o material, separam o que vai ser reaproveitado e encaminham para São Paulo. De lá, o material segue para China e Rússia.

Para informação sobre descarte de material:

CDI Bahia - (71) 3473-3333, cdiba@cdi.org.br. Rua dos Colibris, 235 - Imbuí, Salvador, Ba.
Irmãos Joseval & Joandro Araújo - (71) 3241-1463, Rua do Carneiro, 54 - Nazaré.

Fonte:
Revista do CREA-Ba, Edição 26, PAG.24


quarta-feira, 23 de março de 2011

Fórum Mundial de Sustentabilidade - 24 a 26 de março de 2011

Em Manaus (AM) acontecerá o Fórum Mundial de Sustentabilidade, entre os dias 24 e 26 de março de 2011. O evento reunirá lideranças mundiais para debater o desenvolvimento sustentável. Um dos patrocinadores apresentará sua plataforma de sustentabilidade para os próximos anos com o objetivo de compartilhar os valores que norteiam a sua atuação e inspirar seus colaboradores e parceiros a adotarem uma rotina de vida e de trabalho mais sustentável.

A plataforma envolve compromissos ambientais, sociais e econômicos, relacionados à própria atividade da empresa, assim como a participação ativa na erradicação do trabalho escravo e no fim da exploração sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa está fundamentada nos pilares que integram a sua visão: ética corporativa, desempenho responsável, transparência, conservação do planeta, incentivo às pessoas e mobilização de parceiros. A cada um deles correspondem programas específicos que estão sendo lançados para o aprimoramento permanente das práticas da empresa, por exemplo, em relação a compromissos voluntários públicos que estimulem melhores práticas na cadeia produtiva, principalmente nas áreas de logística e compras.

A segunda edição do Fórum Mundial terá a presença do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, o ator e ex-governador do estado americano da Califórnia, e o presidente do Grupo Virgin Group, Richard Branson, além de lideranças em sustentabilidade, presidentes das mais importantes empresas nacionais e internacionais, líderes políticos, lideranças acadêmicas e de ONG’s ambientais para discutir as práticas e mecanismos bem-sucedidos de desenvolvimento sustentável na Amazônia.


Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=150128
Acesso em 18/03/2011

domingo, 20 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Enrique Leff - Saber Ambiental

Saber Ambiental, Enrique Left, editoração e org. literária: Ana Kronemberger; Capa: Marta Braiman; 1998, Ed. Vozes Ltda, 474 páginas.

O livro é um olhar para a emergência e construção de um saber que ressignifica as concepções do progresso, do desenvolvimento e do crescimento sem limites, para configurar uma nova racionalidade social, com ressonâncias no campo da produção e do conhecimento, da política e das práticas educativas. O saber ambiental sacode o jugo de sujeição e desconhecimento que lhe foi imposto pelos paradigmas dominantes do conhecimento.

Este livro me acompanha já a alguns anos. É um excelente livro que aborda temas como globalização, ambiente e sustentabilidade do desenvolvimento, dívida financeia, dívida ecológica, dívida da razão, economia ecológica e ecologia produtiva, democracia ambiental, desenvolvimento sustentável, a reapropriação social da natureza, ética ambiental e direitos culturasi, ambiente e movimentos sociais, cidadania, globalização e pós-modernidade, o conceito de racionalidade ambiental, a formação do saber ambiental, sociologia do conhecimento e racionalidade ambiental, matematização do conhecimento e saber ambiental, o inconsciente in(ter)disciplinar, psicanálise e saber ambiental, universidade, interdisciplinaridade e formação ambiental, conhecimento e educação ambiental, educação ambiental, desenvolvimento sustentável, a pedagogia do ambiente, cultura, epistemologia política e apropriação do saber, Habitat/Habitar, demografia e ambiente, tecnologia, vida e saúde, qualidade de vida e racionalidade ambiental, espaço, lugar e tempo: as condições culturais do desenvolvimento sustentável, os direitos ambientais do ser coletivo, transgênese, história ambiental, tempo de sustentabilidade, globalização e complexidade ambiental, ética pela vida - elogio da vontade de poder.

Um livro que essencialmente educa para o saber ambiental. Imprescindível!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Preserve Muda Brasil


Hoje, segunda-feira de feriado de carnaval, casa vazia, livros na estante (tenho um blog de literatura, o Nós Todos Lemos) e o tempo chuvoso está convidando somente a reflexões), observo da sacada de meu quarto a minúscula muda que meu filho está cuidando no quintal, dentre tantas outras que já cuidou. É uma muda de laranjeira, que nasceu aleatoriamente.

Ele certamente não alcançou a época em que a rua tinha um tapete verde de manga em determinada época e por anos subsequentes. Não presenciou a árvore da felicidade da visinha que ganhou graças a uns morcegos voadores em noite escura um evidente motivo para um longo processo de pedido para ser extirpada. Não conheceu tantas outras árvores no bairro, na pequena cidade em que moramos que tem a indústria como mola propulsora a mudança de costumes que se misturam a hábitos de cidade grande como ter um bom asfalto para os carros que atravancam as poucas ruas. O ar não é mais puro, apesar da brisa do mar a refrescar as belas e suaves tardes onde o pôr do sol é um convite a chegada da noite que cede ao dia que foi batizado de mais claro do Brasil.

Voltando as mudas, observo meu filho que desce cedo aprendeu a cuidar das plantinhas em nosso curto quintal, na verdade uma entrada de garagem com pouca grama mas a persistência dele já fez verdadeiras mudas sobreviverem no interior: mangueira, laranjeira, pé de feijão (o colhido no quintal não foi suficiente para uma feijoada mas acompanhou outros de outras origens - 12 grãos de feijão).

Fico feliz com esta postura que aprendeu observando os hábitos da roça que costuma frequentar vez por outra. Aprendeu por si só a preservar em tempos escassos as mudas. Nosso Estado do Rio de Janeiro, conversando hoje via e.mail com uma amiga, já carece de mudas que são importadas de SP para a Mata Atlântica.

Tenho um amigo que me relatou em meados de 2010 a possibilidade de fundar um site para preservação de mudas, projeto de aposentadoria e enquanto isto faz um verdadeiro trabalho de herói anônimo. Tem um viveiro que preserva mudas e doa aos amigos. Nem sempre encontra interessados mesmo aqui nesta cidade do interior. Já ofereceu em portaria de prédios que agora alcançam mais que três andares, mesmo sendo a cidade de praia. Não querem mudas de plantas pois dariam trabalho de limpar as folhagens caídas. E a temperatura continua a subir, os temporais, os vendavais cada vez mais fortes. Outro dia tivemos um mini-ciclone por aqui. Registrado como um pequeno tufão. Alagamentos no RJ, tornam-se comuns.

O amigo, agora cuidando da saúde pois foi pego de surpresa recentemente, enquanto não resolve fundar o espaço online, resolvi aqui fundar este espaço para irmos crescendo como uma semente que antes que ser lançada à terra foi lançada em idéia, em conversa amiga. No momento, apenas temos perspectivas que poderão ser boas se cuidarmos bem das sementes, se observarmos as ervas daninhas impeditivas de bons futuros frutos e se regarmos o espaço. Então em um futuro teremos boas mudas, preservadas no dia-a-dia da vida.

Bem vindo ao espaço que acaba de nascer (melhor, de germinar)!

Imagem: Mini-orquídea fotografa em um canteiro em frente a um auditório na empresa onde trabalho. Quase imperceptível a olho nu ou aos olhares que passam desavisados.