Anualmente, são geradas mais de 50 milhões de toneladas de entulho tecnológico, o que representa 5% da produção mundial de lixo. E como o volume de lixo eletrônico é o que mais cresce, estima-se que nos próximos três anos essa quantidade triplique.
Muitos elementos (chumbo, cádmio, cromo e mercúrio, dentre outros) contidos nesses equipamentos trazem consequências irreversíveis ao solo, aos lençõis freáticos e à saúde da população. Ao serem lançados no lixo comum e encaminhados aos lixões, os riscos ambientais aumentam.
Priorizar os elementos que podem ser recuperados, a exemplo de ferro, prata e alumínio, é uma das algternativas para diminuir a degradação decorrente do descarte e do manuseio incorretos desses materiais. Para exemplificar, a composição de um computador: 40% de plástico, 37,5% de metais, 5% de dispositivos eletrônicos, 1% de borracha e 17% de outros elementos, sendo necessáiro desenvolver e implantar um sistema de gerenciamento destes resíduos, em que todos os agentes envolvidos, isto é, fabricantes/imortadores, revendedores, assistência técnica, consumidores, governo e organizações não-governamentais tenham suas atribuições bem definidas e articuladas.
Em Salvador, voluntários recolhem o material, separam o que vai ser reaproveitado e encaminham para São Paulo. De lá, o material segue para China e Rússia.
Para informação sobre descarte de material:
CDI Bahia - (71) 3473-3333, cdiba@cdi.org.br. Rua dos Colibris, 235 - Imbuí, Salvador, Ba.
CDI Bahia - (71) 3473-3333, cdiba@cdi.org.br. Rua dos Colibris, 235 - Imbuí, Salvador, Ba.
Irmãos Joseval & Joandro Araújo - (71) 3241-1463, Rua do Carneiro, 54 - Nazaré.
Fonte:
Revista do CREA-Ba, Edição 26, PAG.24